Editorial

                                   

Afinal, de quem é a razão?

*Por: Roberto Faccoro


            O impasse entre servidores e Administração Municipal por conta da aprovação da Reforma Administrativa acaba deixando muitos com opinões divididas: quem estaria com a razão? Os servidores que têm os seus direitos violados por conta de uma reforma aprovada de forma arbitrária ou um Governo Municipal que herdou uma Prefeitura falída? Observando de longe os acontecimentos podemos concluir que ambos têm os seus motivos, porém o desenrolar dos fatos poderia ter sido de outra forma.
          Chamar os representantes dos funcionalismo para dialogar antes de enviar o projeto para ser votado, seria a atitude mais lógica. Como consequência houve a tentativa de um grupo de servidores de impedir o acesso de vereadores e assessores as dependências do Legislativo no dia da votação, ferindo um direito básico a todo cidadão que é o direito de ir e vir. O uso da Tropa de Choque para retirar os manifestantes da entrada da Câmara, que deixou alguns feridos deixou a opinião pública ao lado dos servidores.
         Quem sabe a suspensão temporária de alguns benefícios até que as pendências da Prefeitura com os funcionários, assim como com a Caixa de Previdência fossem sanadas, não teria sido a melhor solução? Enquanto não chegamos a um consenso quem paga o pato como sempre é a população que fica sem poder usar o serviço público.


* O autor é jornalista, poeta e servidor público.

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