Árbitro Renato Cardoso fala da importância do relatório após o jogo na 1ª Semana de Arbitragem de Futebol de Campo e Primeiros Socorros

                O terceiro dia da 1ª Semana de Arbitragem de Futebol de Campo e Primeiros Socorros promovida pela FC Brasil teve como palestrante o árbitro da Federação Paulista de Futebol - FPF, Renato de Oliveira Cardoso, conhecido no meio da arbitragem como Tião (o primeiro da foto da direita para esquerda). Cardoso abordou os temas tiro livre e tiro penal que estão incluídos respectivamente nas regras 13 e 14. Pedagogo de formação e com apenas 26 anos, o palestrante revelou que atualmente vive só do trabalo de árbitro. " O árbitro tem um poder tão grande que se ele disser para o presidente da Federação Paulista de futebol, que ele não pode ficar no campo e deve ir para a arquibancada, ele vai ter que sair".
                Ciente do seu papel dentro de campo, ele afirma que o árbitro está ali para ser respeitado e quem tem que dar espetáculo são os jogadores. O árbitro da FPF deu ênfase a importância de se fazer o relatório após o jogo, pois esse documento pode ser usado no Tribunal de Justiça Desportiva. "O cara espirrou!? Eu relato na súmula. E tem que colocar do jeito que aconteceu, sem querer ser intelectual", completa. Numa demostração de domínio sobre as regras do futebol explicou a diferença entre jogo brusco e conduta violenta: "um exemplo de jogo brusco é uma cotovelada numa disputa de bola e conduta violenta seria uma cotovelada fora do lance de jogo".
               Tião como é carinhosamente chamaddo pelos amigos de profissão (por causa de um personagem da novela global, América), conta que o seu objetivo na arbitragem é se tornar um árbitro Fifa. "Ninguém percebe a gente, mas você faz parte daquele espetáculo".

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